A Terapia

A Hipnoterapia é um processo que usa a hipnose como ferramenta para potencializar e acelerar a resposta e resultados das dinâmicas terapêuticas.

O que é Hipnose?

Ainda não existe um consenso sobre a definição do que é hipnose, mas podemos afirmar que:

  • A hipnose em si não é terapia.
  • É um fenômeno natural da mente humana e podemos vê-la como um comportamento aprendido, que todos podem aprender e se auto aplicar.
  • Toda hipnose é uma auto hipnose, ou seja, o terapeuta não tem nenhum poder em si para hipnotizar alguém que não queira e que não esteja engajado no processo.
  • A função do hipnotista é como um GPS, ele vai guiar, orientar, conduzir a pessoa para que ela tenha sua própria experiência. Desta forma, entendemos que, se a pessoa não quiser, nada acontecerá.
  • Costumo dizer que a pessoa nem perceberá que está em hipnose, exatamente por ser algo muito natural.
  • A ideia de “transe” é ultrapassada e irreal. Não existe nenhuma sensação especial que se sente em hipnose.
  • A Hipnose (na terapia) é uma alteração de percepção da realidade através da comunicação.
  • É um Conjunto de técnicas de introspecção para que o sujeito se volte para dentro de si para gerar as mudanças necessárias.
  • As imaginações em hipnose geram alterações neuronais (novos aprendizados, ressignificação, dessensibilização etc.) E por isso o uso da hipnose é muito importante.

O que é Hipnoterapia?

A Hipnoterapia é a terapia com o uso da hipnose. Como a hipnose em si não é terapia, mas uma ferramenta, o terapeuta precisa de uma abordagem para enxergar, interpretar e tratar o sujeito.

Eu uso a combinação da Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) + Terapia da Aceitação e Compromisso (ACT) + as técnicas de hipnose.

Uso essas abordagens, suas técnicas e ferramentas porque elas têm respaldo científico, são padrão ouro no tratamento das principais psicopatologias, e com elas conseguimos trabalhar as grandes estruturas que sustentam os sintomas e padrões que geram transtornos.

Na terapia, identificamos e trabalhamos:

  • Sistemas de crenças (ideias inconscientes que temos sobre nós mesmos, sobre os outros, sobre o mundo, sobre o futuro…).
  • Sistema de valores pessoais (valores que temos e que geralmente desconhecemos, negligenciamos, violamos, e por isso acabamos sofrendo e muitas vezes até desenvolvendo sintomas por não estarmos conectados com eles).
  • Pensamentos destrutivos, invasivos, compulsivos, distorcidos que podem gerar sintomas como ansiedade, fobias, depressão e outros.
  • Comportamentos inconscientes que nos prejudicam ou prejudicam os outros.
  • Memórias traumáticas que podem estar gerando travas ou bloqueios em algumas áreas da vida.
  • Medos ou outras emoções que podem estar desreguladas ou disfuncionais, causando pânico, fobias, crises de ansiedade ou outros problemas.

Regulamentação da Hipnose Clínica / Hipnoterapia.

A Hipnose é referendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e regulamentada em diversos países, dentre eles: Estados Unidos, Austrália, Inglaterra, Alemanha, Espanha, Uruguai, Argentina, Suíça, Itália, Japão, China e Índia.

Aqui no Brasil, a Hipnoterapia é regulamentada pelos principais organismos de Classe da área da saúde:

  • Conselho Federal de Medicina (parecer CFM nº 42/1999).
  • Conselho Federal de Psicologia (resolução CFP nº 013/2000).
  • Conselho Federal de Odontologia (resolução CFO nº 82/2008).
  • Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (resolução COFFITO nº 380/2010).
  • Conselho Federal de Enfermagem (resolução COFEN nº 581/2018).
  • Conselho Federal de Fonoaudiologia (parecer CFFa nº 45/2020).

Desta forma, podemos observar que a Hipnose é respaldada pela CIÊNCIA, tratando-se de um processo sério e validado.